Os pregões que me lembro do Recife "matuto"
Desenho Google
OS PREGÕES QUE ME LEMBRO DO RECIFE "MATUTO" (introdução)
Paulo Lisker (Israel)
Nas inúmeras tentativas que fiz para escrever algo sobre o Recife no princípio do século passado, forçosamente, e não era para menos, voltei a minha infância no bairro da Boa Vista, no nosso Recife "matuto" (inocente), onde nasci e me criei.
A imaginação levou-me através do "túnel do tempo" e me deixou nos anos 40 numa esquina da Rua Gervásio Pires onde morava com minha família.
Voltei ao tempo em que se sentiam os cheiros, os gostos através das portas e janelas dos casarões sempre abertas e se ouvia: "Entre a casa é sua, disponha".
Nas inúmeras tentativas que fiz para escrever algo sobre o Recife no princípio do século passado, forçosamente, e não era para menos, voltei a minha infância no bairro da Boa Vista, no nosso Recife "matuto" (inocente), onde nasci e me criei.
A imaginação levou-me através do "túnel do tempo" e me deixou nos anos 40 numa esquina da Rua Gervásio Pires onde morava com minha família.
Voltei ao tempo em que se sentiam os cheiros, os gostos através das portas e janelas dos casarões sempre abertas e se ouvia: "Entre a casa é sua, disponha".
As cores de um Recife tropical sempre muito ensolarado. Os tipos do
cotidiano perambulando pra cima e pra baixo em busca de uma namorada que morava
por ali.
E os inolvidáveis, aqueles que passavam cantando seus pregões anunciando
suas mercadorias. (Tudo "fresquin"), de porta em porta.
Era o verdureiro, o fruteiro, a carroça do vendedor de barras de gelo, o leiteiro, mascate, sorvete e picolés, miúdos de gado, o cavaquinho, mel de engenho e de uruçu, outro peixes de mar do nosso litoral e de água doce dos tanques do Ibura, caranguejos e siris "frescos" da lama do Capibaribe.
Era o verdureiro, o fruteiro, a carroça do vendedor de barras de gelo, o leiteiro, mascate, sorvete e picolés, miúdos de gado, o cavaquinho, mel de engenho e de uruçu, outro peixes de mar do nosso litoral e de água doce dos tanques do Ibura, caranguejos e siris "frescos" da lama do Capibaribe.
Tinha um que vinha de Água Fria, montado num cavalo trazendo galinhas
gordas e frangos vivos.
O amolador de facas "cegas" (não afiadas) de tanto uso, com
seu realejo, anunciando a sua chegada.
E muitos outros mais. Esqueci alguém? Possivelmente. Que me
desculpem.
Mas serio mesmo, não é um verdadeiro espetáculo? Nem no cinema tem tanta
coisa pra ver.
Na saída da "boca deste túnel", eu voltava a ser um menino que lembrava o passado com os cinco sentidos aguçados (que só menino tem), via tudo isso novamente como se fosse hoje. Em colorido e cheirando a comida boa. Fantástico!
Os cheiros das comidas preparadas nas casas de família e pensões exalavam pelas janelas e postigos sempre abertos para ventilar as casas do calor do Recife e espalhava-se na rua toda onde traquinávamos.
Ai meu Deus do céu, nos sábados era a feijoada completa com todos os ingredientes sem faltar nenhum, só não se ouvia o berro do porco ao ser abatido horas antes na Ilha do Leite, ali pertinho junto da casa do Zeca Ghitcis, meu companheiro quando menino na escola iídiche (Colégio Hebreu brasileiro, tempos depois).
Durante toda semana emanavam os cheiros que faziam dar "água na boca" de qualquer transeunte.
Era a gostosissima "galinha a cabidela" ou ao "molho
pardo", nos domingos "mocotó de pé de vaca" ou
"buchada", de tudo que tem na pança do boi.
Tinha dia da peixada no leite de coco, do charque assado, de cabrito na brasa, carneiro cozido com batatinha inglesa e batata doce, aipo, cebola e coentro e folha de louro, picadinho a carreteiro, carne do sol com pirão de água, fritura na manteiga e alho de camarão do Rio Doce e tacos de lagostins, meio raro, mas de vez em quando alguém fazia depois da pesca no Pina. Moqueca de peixe no azeite de dendê, bolinhos de bacalhau, etc.
A cozinha nordestina daquele tempo era de grande fartura e os produtos para tal estavam ao alcance do povo.
Desculpem-me se esqueci alguma outra comida da cozinha nordestina sempre feita no dia e não como hoje que esta geração desconhece, pois quase tudo que vem a nossa mesa é produto artificial ou congelado do supermercado. Uma lástima!
Cadê as cozinheiras com as suas habilidades, os temperos todos inventados por elas mesmas ou aprenderam dos seus ancestrais que viviam no mato do nosso Estado.
De onde sei os gostos dessas comidas paradisíacas se estas comidas nunca foram preparadas na nossa casa? Agora saberás o segredo!
Nós judeus temos uma cozinha bem diferente que imigrou com nossos antepassados da Judéia e da Europa para o resto do mundo e claro também para o Recife.
Como menino brincando na rua com os outros coleginhas não judeus, era comum escutar as empregadas cozinheiras ou mesmo as mães de alguns destes chamar a gente pra provar das panelas que ainda estavam no fogo.
- "Vem cá menino, me diz se está bom de sal ou se falta um pouquinho de pimenta malagueta, e o peixe como está de tempero? A carne de charque se desmancha na boca"? Vem cá pega um pedacinho de toucinho que Amaro trouxe já meio tarde, ta bom menino? Éramos a língua das cozinheiras que de tanto provar estavam insensíveis.
Assim conhecíamos todos os gostos e sabíamos a casa onde estavam cozinhando tal coisa, não só pelo cheiro, mas também pelos diversos gostos por sermos os "provadores" a pedido das cozinheiras.
Eu mesmo tinha vergonha da cozinha lá de casa, pois quase tudo era doce.
Lembro-me que meus amigos mangavam (riam, em nordestino) quando provavam lá em casa a "galinha num molho doce" (um tipo gelatina de frango, chamado Pitzei), "peixe com açúcar" (Guefilte fish), pasta de Grão de Bico com canela e açúcar (Nahit), gelatina de Mocotó, doce, com muito alho e picante (Holodets). Comidas estranhas ao paladar do brasileiro nato (Goi).
Tudo meio adocicado, não seria surpresa nenhuma que este povo possui o maior índice mundial de diabetes (glicemia).
A nossa diversão não era só cheirar e provar as comidas das mais variadas nas casas dos nossos amigos.
Tinha dia da peixada no leite de coco, do charque assado, de cabrito na brasa, carneiro cozido com batatinha inglesa e batata doce, aipo, cebola e coentro e folha de louro, picadinho a carreteiro, carne do sol com pirão de água, fritura na manteiga e alho de camarão do Rio Doce e tacos de lagostins, meio raro, mas de vez em quando alguém fazia depois da pesca no Pina. Moqueca de peixe no azeite de dendê, bolinhos de bacalhau, etc.
A cozinha nordestina daquele tempo era de grande fartura e os produtos para tal estavam ao alcance do povo.
Desculpem-me se esqueci alguma outra comida da cozinha nordestina sempre feita no dia e não como hoje que esta geração desconhece, pois quase tudo que vem a nossa mesa é produto artificial ou congelado do supermercado. Uma lástima!
Cadê as cozinheiras com as suas habilidades, os temperos todos inventados por elas mesmas ou aprenderam dos seus ancestrais que viviam no mato do nosso Estado.
De onde sei os gostos dessas comidas paradisíacas se estas comidas nunca foram preparadas na nossa casa? Agora saberás o segredo!
Nós judeus temos uma cozinha bem diferente que imigrou com nossos antepassados da Judéia e da Europa para o resto do mundo e claro também para o Recife.
Como menino brincando na rua com os outros coleginhas não judeus, era comum escutar as empregadas cozinheiras ou mesmo as mães de alguns destes chamar a gente pra provar das panelas que ainda estavam no fogo.
- "Vem cá menino, me diz se está bom de sal ou se falta um pouquinho de pimenta malagueta, e o peixe como está de tempero? A carne de charque se desmancha na boca"? Vem cá pega um pedacinho de toucinho que Amaro trouxe já meio tarde, ta bom menino? Éramos a língua das cozinheiras que de tanto provar estavam insensíveis.
Assim conhecíamos todos os gostos e sabíamos a casa onde estavam cozinhando tal coisa, não só pelo cheiro, mas também pelos diversos gostos por sermos os "provadores" a pedido das cozinheiras.
Eu mesmo tinha vergonha da cozinha lá de casa, pois quase tudo era doce.
Lembro-me que meus amigos mangavam (riam, em nordestino) quando provavam lá em casa a "galinha num molho doce" (um tipo gelatina de frango, chamado Pitzei), "peixe com açúcar" (Guefilte fish), pasta de Grão de Bico com canela e açúcar (Nahit), gelatina de Mocotó, doce, com muito alho e picante (Holodets). Comidas estranhas ao paladar do brasileiro nato (Goi).
Tudo meio adocicado, não seria surpresa nenhuma que este povo possui o maior índice mundial de diabetes (glicemia).
A nossa diversão não era só cheirar e provar as comidas das mais variadas nas casas dos nossos amigos.
A título de exemplo, outra diversão da meninada começou quando montaram
os trilhos para bondes na nossa rua.
Para nós os moleques, a primeira geração de judeus nascidos no Recife, os bondes eram um tipo de diversão. Atocaiávamos os que trafegavam lá na Rua Gervásio Pires e quando eles diminuíam a velocidade na curva da Rua da Conceição, amorcegavamos e íamos pendurados nos estribos alegres e despreocupados.
Quando cruzavam a Avenida Conde da Boa Vista, saltávamos antes do que o condutor cobrador viesse nos dar uns cascudos por viajar sem pagar.
Sabíamos pegar "morcego" (subir e saltar do bonde em movimento) e o mais importante era ao saltar sem tropeçar e cair evitando se "ralar" (ferir), nos paralepipedos da nossa rua. Diversão de pobre.
Para nós era mais uma brincadeira, mas meus pais me advertiam que era muito perigoso, há pouco tempo atrás um jornaleiro perdeu uma perna com esse costume idiota.
Porém, quem mesmo naquele tempo, em que éramos moleques felizes, descalços e descamisados, escutava as advertências da "velha geração"?
Mesmo antes dos bondes trafegarem na Rua Gervásio Pires, ela era um grande "mercado ambulante".
Por que esta rua?
Não sei dizer, possivelmente assim era em todo Recife "matuto", no princípio do século XX.
Ouvíamos já de longe os pregões dos vendedores ambulantes com seus balaios anunciando as suas mercadorias.
Pelas manhãs era um verdadeiro mercado de frutas e verduras. E aquele cheirinho do coentro fresquinho arrancado hora atrás da horta do verdureiro, da banana maçã madurinha no pé (a mais saborosa do mundo, não tem outra igual), as goiabas e araçás exalavam os cheiros de maduro, era de deixar um embriagado.
Verdade seja dita, nem todos passavam no mesmo dia da semana, porém as empregadas e donas de casa já sabiam o "programa" e se preparavam para tal.
Alguns deles conhecíamos pessoalmente e imitávamos seus pregões a tal ponto que as amas de casa abriam os postigos para chamá-los e comprar algo que lhes faltava para preparar o almoço ou a ceia. Quando descobriam que éramos nós, ficavam danadas da vida e xingavam pra chuchu (em demasiado). Ríamos à beça e elas xingavam e nos chamavam de "nomes feios" (palavrões). Diversão de meninos traquinos que ainda não tinham meios para ir às matinês do Cinema do Parque, na Rua do Hospício.
Pois é, "Quem não tem cão caça com gato" (o certo é: Quem não tem cão caça como gato). Assim li em algum lugar escrito por um entendido na matéria.
Quando os verdadeiros vendedores se aproximavam anunciando suas mercadorias, de repente abriam-se os postigos e as janelas dos casarões da Gervásio Pires e as senhoras donas de casa ou mesmo as empregadas os chamavam para fazer as compras que necessitavam.
Para eles era o "ganha pão" e também um minutinho de descanso dos balaios e tabuleiros pesados cheios de mercadoria que carregavam na canga ou na cabeça, ademais aproveitavam para tirar uma rápida conversinha com as amas de casa.
Os "pregões" destes vendedores ambulantes dos quais falei no principio desta crônica e que comerciavam na minha rua serão nas próximas semanas o tema destas croniquetas semanais.
Para nós os moleques, a primeira geração de judeus nascidos no Recife, os bondes eram um tipo de diversão. Atocaiávamos os que trafegavam lá na Rua Gervásio Pires e quando eles diminuíam a velocidade na curva da Rua da Conceição, amorcegavamos e íamos pendurados nos estribos alegres e despreocupados.
Quando cruzavam a Avenida Conde da Boa Vista, saltávamos antes do que o condutor cobrador viesse nos dar uns cascudos por viajar sem pagar.
Sabíamos pegar "morcego" (subir e saltar do bonde em movimento) e o mais importante era ao saltar sem tropeçar e cair evitando se "ralar" (ferir), nos paralepipedos da nossa rua. Diversão de pobre.
Para nós era mais uma brincadeira, mas meus pais me advertiam que era muito perigoso, há pouco tempo atrás um jornaleiro perdeu uma perna com esse costume idiota.
Porém, quem mesmo naquele tempo, em que éramos moleques felizes, descalços e descamisados, escutava as advertências da "velha geração"?
Mesmo antes dos bondes trafegarem na Rua Gervásio Pires, ela era um grande "mercado ambulante".
Por que esta rua?
Não sei dizer, possivelmente assim era em todo Recife "matuto", no princípio do século XX.
Ouvíamos já de longe os pregões dos vendedores ambulantes com seus balaios anunciando as suas mercadorias.
Pelas manhãs era um verdadeiro mercado de frutas e verduras. E aquele cheirinho do coentro fresquinho arrancado hora atrás da horta do verdureiro, da banana maçã madurinha no pé (a mais saborosa do mundo, não tem outra igual), as goiabas e araçás exalavam os cheiros de maduro, era de deixar um embriagado.
Verdade seja dita, nem todos passavam no mesmo dia da semana, porém as empregadas e donas de casa já sabiam o "programa" e se preparavam para tal.
Alguns deles conhecíamos pessoalmente e imitávamos seus pregões a tal ponto que as amas de casa abriam os postigos para chamá-los e comprar algo que lhes faltava para preparar o almoço ou a ceia. Quando descobriam que éramos nós, ficavam danadas da vida e xingavam pra chuchu (em demasiado). Ríamos à beça e elas xingavam e nos chamavam de "nomes feios" (palavrões). Diversão de meninos traquinos que ainda não tinham meios para ir às matinês do Cinema do Parque, na Rua do Hospício.
Pois é, "Quem não tem cão caça com gato" (o certo é: Quem não tem cão caça como gato). Assim li em algum lugar escrito por um entendido na matéria.
Quando os verdadeiros vendedores se aproximavam anunciando suas mercadorias, de repente abriam-se os postigos e as janelas dos casarões da Gervásio Pires e as senhoras donas de casa ou mesmo as empregadas os chamavam para fazer as compras que necessitavam.
Para eles era o "ganha pão" e também um minutinho de descanso dos balaios e tabuleiros pesados cheios de mercadoria que carregavam na canga ou na cabeça, ademais aproveitavam para tirar uma rápida conversinha com as amas de casa.
Os "pregões" destes vendedores ambulantes dos quais falei no principio desta crônica e que comerciavam na minha rua serão nas próximas semanas o tema destas croniquetas semanais.
Fiquem sabendo que a Rua Gervásio Pires naquele tempo era a rua mais
reta da cidade, começava lá em cima no Pátio da Santa Cruz e terminava lá nos
cafundós de Judas, reta, reta danada!
Ela era revestida de paralelepípedos azulados e dizem que foram importados de Portugal (discutível). Eram ainda do tempo que os bondes não passavam por lá.
Os "pregões", na realidade faziam parte da clássica deste gênero popular recifense.
Até mais ver na próxima semana com os pregões que ainda me lembro depois de passados tantos anos.
Ela era revestida de paralelepípedos azulados e dizem que foram importados de Portugal (discutível). Eram ainda do tempo que os bondes não passavam por lá.
Os "pregões", na realidade faziam parte da clássica deste gênero popular recifense.
Até mais ver na próxima semana com os pregões que ainda me lembro depois de passados tantos anos.
Daqui da "Terra Santa", Israel vos envio um grande abraço
nordestino.
Postado originalmente em 20/8/2011
Revisto em 03/6/2013Todos os direitos autorais registrados

Jorge Macedo Recife
ResponderExcluirDISSE:
Paulo Lisker, parabéns pelas reminiscências do nosso Recife do passado. Ah! Quanta saudade!
Abraço fraterno
Jorge Macedo (JBF)
-----------------------------
DR. MERALDO ZISMAN,PSICO TERAPEUTA E ESCRITOR RECIFENSE.
DIsse:
Caríssimo Paulo Lisker,
Muito pertinente suas crônicas, escritos...
Acrescenta aos antigos pregões do Recife um novo/antigo pregão, esquecido por nossa própria culpa.
"OS FILHOS DOUTORES DOS IMIGRANTES JUDEUS PRESTAMISTAS"
Compreensivo esta rejeição de relembrar um passado doloroso, porém nem por isso menos glorioso, heroico e o mais curioso desses judeus:
“Analfabetos formandores de doutores”.
É da natureza humana tentar esquecer as agruras, os sofrimentos,
as dificuldades.
Pecamos por não proclamar a coragem dos nossos avôs, pais que formaram,sustentaram novas gerações do que é agora o povo brasileiro.
Sugiro aos estudiosos do folclore recifense (cidade do carnaval
multicultural), acrescentar um novo pregão – a dos galegos/ judeus da prestação dos mangues, alagados e altos do Recife que você inventou em seus escritos.
Obrigado pela emoção da Evocação do frevo de Nelson Ferreira que me faz lembrar, quando voltei de cursos no exterior.
Paulo os seus escritos provam e comprovam o velho poema:
"A CRIANÇA É O PAI DO HOMEM".
Aceite um forte abraço do amigo, companheiro de infancia e admirador
Meraldo Zisman.
-------------------
Paulo Lisker
Responde para Dr. Meraldo:
Estimado Meraldo, (o amigo da infância), shalom!
Suas palavras me deixaram emocionado. Eu já nesta idade me emocionando, nem é para acreditar.
Me alegra muitíssimo ao saber que estas minhas escritas neste meu português primitivo e enferrujado podem emocionar os leitores. Literatura nenhuma serve para nada se não tem leitores e estes temas encontram lugares que chegam a tocar na alma.
Você me pegou agora as 2 da manhã aqui na Terra Santa, sentado e matutando, perguntando aos anjos por uma solução para um problema de me aconteceu a duas horas atrás, A segunda parte dos Pregôes, ao apertar uma tecla errada desapareceu todo o texto e não houve jeito de encontrar. Agora o único caminho é sentar e reescrever tudo de novo. Mais de 10 paginas de pregões do Recife, para mim uma obra de 20 dias de trabalho se foi na fumaça de um erro idiota, creio pelo cansaço.
Não tem nada vou sentar e colocar o cérebro para funcionar e novamente encontrar todos os pregões que já tinha coletado com as devidas explicações para aqueles que nem sabem que isto existiu um dia, pois super mercado não cantarola pregões na Rua Gervásio Pires.
Tenho esperança que conseguirei recuperar da memoria grande parte deles até o próximo sábado quando publico no Blog Geleia, de Clóvis Campelo, no Recife.
Bom, estimado Meraldo até aqui nesta noite quente com combates sangrentos e com vitimas no sul do país.
Um grande abraço e mas uma vez muito agradecido pelas suas palavras de apoio.
PAULO.
ResponderExcluirRAIMUNDO FLORIANO
Mundinho Fulô (do Bico Doce) DISSE:
PASSIFLORA DO MEU CORAÇÃO,
Obrigado pelo retorno! E com muita força! Já não precisarei gastar meu verbo pra explicar à Comunidade Fubânica o que é um pé de pau.
Quanto à Geleia General, li hoje a linda crônica OS PREGÕES QUE ME LEMBRO DO RECIFE MATUTO, Parte 1, assinada por Paulo Lisker. Passiflora é pseudônimo?
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ISRAEL COSLOVSKY
SÃO PAULO, BRASIL.
DISSE:
PAULO
PARABENS, ESTÁ PERFEITO! V. ESTÁ MELHORANDO A CADA HISTORIA!
SOBRE OS “PARALELEPIPIDOS IMPORTADOS” : AQUI NO CENTRO VELHO DO RIO DE JANEIRO, TEMOS CALÇADAS COM ESTRANHAS PEDRAS, TIPO LAJOTAS, DE CORES DIFERENTES: ROSADAS, AZULADAS, ETC. FIZ UMA PESQUISA, E DESCOBRI QUE ESSAS PEDRAS ERAM REALMENTE PORTUGUESAS POIS OS VELEIROS VINHAM VAZIOS DE PORTUGAL BUSCAR NOSSOS PRODUTOS, ESPECIALMENTE AÇUCAR MASCAVO, E PARA NAO EMBORCAREM, USAVAM ESSAS PEDRAS COMO LASTRO. NA VOLTA NÃO ERAM MAIS NECESSARIAS, SENDO SUBSTITUIDAS PELAS MERCADORIAS..
UM ABRAÇO
NECO
-
Enviar por e-mail comentários de acompanhamento para zipora70@gmail.com
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Dr. Semira Adler Recife
ResponderExcluirDISSE:
Muito bom, amigo Paulo!
Continue escrevendo!
bjs,
Semira
---------------------------------------
Eng. Agr. I. H. Lederman Recife
DISSE:
Li esta ultima Crônica sobre os Pregões do Recife.
Literalmente me deliciei com as comidas típicas nordestinas q vc. narra assim como me identifiquei com as trelas e brincadeiras dos meninos de então.
Vivi na Gervásio Pires (no. 901) por mais de 25 anos e ia a pé ou de bicicleta para o colégio Israelita, lá na Dom Bosco e para o Shomer, na José de Alencar.
Um abraço,
Helinho
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