segunda-feira, 19 de agosto de 2013

O vendedor de picolé (ou "Doce Gelado")

O vendedor de picolé (ou "Doce Gelado")


DEZEMBRO DE 2011





Desenho infantiloide do autor do texto.

O VENDEDOR DE PICOLÉ
(cores, sabores e amores)

Paulo Lisker, de Israel

João Baitola, um negão alto e forte, foi aprendiz de mecânico, trabalhava muito e pesado nas garagens do Pina.
Era no tempo que faziam remonte no motor ("over all") com um martelo e escopo e no fim da jornada ganhava-se uma miséria.
Um dia resolveu ser dono do seu nariz e trabalhar por conta própria vendendo picolé pelas ruas do Bairro da Boa Vista e nos domingos no estádio do Náutico nos Aflitos.
Era o tempo que não havia as fábricas multi-nacionais modernas de gelados e sorvetes, como hoje.
O picolé era feito de forma artesanal, nunca soube onde.
Disseram-me uma vez que isso era produzido numa fábrica de gelo, uma dessas estava localizada em Santo Amaro, mas certeza não se tinha.
Os picolés vinham enrolados num pedacinho de papel impermeável e nós lambíamos o papel antes de chupar o picolé para não perder o gostinho que nele se impregnava.
A variedade de gostos e cores era enorme, tinha de abacaxi, jaca, coco, manga, maracujá, limão, baunilha, chocolate, etc. etc. etc. Um festival de cores e sabores.
Ninguém sabia como era feito, se era usada água filtrada ou tratada, condições de higiene dos operários, se era todo feito a mão sem o uso de tecnologia mecanizada, na realidade não sabíamos nada, nem nos importava, pois o produto era barato, um cruzado e gostoso pra chuchu, o resto que se dane.
Toda essa variedade de "doces gelados" (picolé) vinha numa caixa de metal de paredes dupla e cheias de gelo picado com sal para que este durasse mais tempo.
Às vezes salpicava algo do sal nos picolés, pronto, foi-se embora o gosto maravilhoso e para não perder os cruzados pagos, chupávamos eles salgados mesmo. Mas ficávamos arretados da vida.
A caixa de metal de paredes duplas cheias de gelo picado com sal grosso, as centenas de picolés de todos os gostos, tudo isso era carregado em cima de uma ródia na cabeça do vendedor de picolé. Para nós, "o picoleteiro".
Trazia uma espécie de corneta primitiva e com ela anunciava aos moradores da rua e em especial aos meninos, da sua chegada.
Um dia Lucinho, menino de 10 anos, traquino danado, filho da viúva Cleonice que morava no primeiro andar numa casa de sobrados na Rua Barão de São Borja, resolveu se vingar do negão picoleteiro que lhe vendeu picolé salgado e não quis devolver o cruzado que lhe pagara.
Dormiu noites pensando como se vingar até que achou um caminho seguro.
Na enorme casa terra do sobradão, morava dona Celeste, seu marido João Afonso e suas 4 filhas.
Sempre que o picoleteiro passava chamavam para comprar picolé. Foi aí que a vingança de Lucinho entrou em ação.
Dona Celeste abriu a janela da sala de visitas que dava pra rua e chamou o picoleteiro. Pediu que trouxesse para as meninas, quatro picolés, dois de jaca e dois de chocolate.
E disse:
-"Entre pelo terraço e entregue a encomenda as meninas que estão na saleta fazendo os deveres para a escola, espere lá um pouquinho que vou buscar o dinheiro para lhe pagar".
O erro do picoleteiro foi não fechar a caixa e levar a tampa consigo, a caixa dos picolés ficou aberta na calçada.
Era tudo que Lucinho precisava para sua vingança.
Diversos dias estava de tocaia e não sortiu uma situação como esta. Hoje a coisa caiu do céu, a caixa aberta bem em baixo da varanda do primeiro andar aí aproveitou a oportunidade que tanto esperava.
Abriu a braguilha tirou o "pinto" e do primeiro andar mijou com grande perfeição todo o liquido que tinha armazenado durante toda a manhã na bexiga, direto dentro da caixa azul, cheia de picolé.
Disse para seus botões: Agora esta porra está salgada mesmo! Quero ver este filho duma égua vender picolé mijado. Quero ver! E correu pra se esconder no quarto da empregada.
Voltou o picoleteiro e viu a molecada do outro lado da calçada rindo e gritando: "mijaram na lata do picolé mijaram, mijaram na lata do picolé".
-"Quem foi o filho da puta que mijou, me digam que vou pegar pra capar este desgraçado" e saiu correndo com os olhos fuzilantes em direção dos moleques.
-"Foi Lucinho, foi Lucinho do primeiro andar o filho da viúva", gritaram os meninos em coro.
-"Vou já lá pedir satisfação com sua mãe e cobrar o estrago, ah se vou, vocês vão ver, seus sacanas moleques da rua".
Subiu bateu na porta, tocou na campainha, a empregada abriu.
-"Que deseja?", perguntou.
-"Quero falar com a patroa".
-"Já vou chamar, espere aí um pouquinho".
O picoleteiro tremia de raiva, parecia que ia matar a viúva do falecido comendador, mas se conteve.
Logo veio a viúva dona Cleonice e ao ver o nêgo Baitola já sabia que o Lucinho devia ter feito alguma safadeza com ele.
-"Que aconteceu meu querido, por que está tremendo e tão afobado, calma meu bem, entre, não fique ai parado feito um pau fincado, entre".
Pela maneira de tratar a questão se via que a viúva procedia de casa de boa família e com educação de primeira.
Fez um sinal para a empregada "sumir" e deixá-la resolver a situação que se criou com o picoleteiro, ela mesma.
Sete anos viúva sem ver homem tão perto dela, os hormônios se danaram e então sem pensar duas vezes puxou a camisa dele feita de um saco de farinha de trigo (tinha dessa moda no nosso Recife, de sacos de farinha de trigo faziam camisas de trabalho, os carregadores, estivadores e alguns ambulantes. Acreditem-me durava a vida toda) e o levou para a sala de dormir onde o ultimo homem que ali deitou foi seu marido antes de morrer, esquelético e tísico e dono do Cartório da Boa Vista.
A mulher estava "seca" feito o sertão depois de 7 anos sem chuva e agora apareceu esta "nuvem passageira" carregadinha de muita chuva.
Chegou com a ajuda de Deus e a mijadinha do Lucinho na hora exata que ela precisava regar o seu "bosque maravilhoso". Ai meu Deus do céu, que mais poderia pedir uma viúva nessa minha situação?
A empregada jura que antes que dona Cleonice fechasse a porta do quarto de dormir, o ouviu dizer: 
-"Senhora não quero brincadeira, quero meu dinheiro, tenho que pagar pela mercadoria, seu menino, moleque safado mijou na minha caixa de picolé"......
-"Não se preocupe meu neguinho, venha vamos acertar as contas, não vais perder nada".
Daí por diante tudo que coloquemos no papel é pura imaginação, melhor não dizer nada por que imaginação eu não escrevo, ou vi a cena ou me contaram terceiros.
Agora imaginem vocês tudo que poderia acontecer entre uma mulher louca para se entregar de toda e um negão que nunca viu uma mulher branca nuinha e bem conservada numa cama que mais parecia uma alcova nupcial. Então? Tão imaginando o que aconteceu entre os lençóis?
Ficaram mais de uma hora trancados na sala de dormir e só se ouvia o ranger da cama e aqui ali uns grunhidos de homem, de dona Cleonice nem um piu, nem pra remédio.
Deve ter sido um "festão" para ambos. Assim eu imagino. Exatamente como qualquer mortal, vocês não?
Ao levá-lo a porta de saída, conta a empregada (sempre é a empregada abelhuda que sabe tudo) a patroa ainda ajeitando a saia e a blusa de cambraia de linho inglês diz:
-"Meu neguinho, quando o seu picolezinho estiver salgadinho, venha lavá-lo nas águas doce e gostosa da minha fonte do chamego. Combinamos meu amor"?
-"Não entendi bem o seu dizer, diz o picoleteiro, mas prometo vortar quando tiver picolé sargado, pode ficá sussegada, eu vorto pra "afogar meu ganso" na sua fonte gostosa de água doce, prometo. O meu picolé vai sair docinho e gostoso a senhora vai gostar, fique descansada".
Desceu as escadas nas carreiras, levantou a caixa com os picolés mijados e se foi. Tem quem o tenha visto despejando a mercadoria num lugar ermo junto do Colégio Salesiano, no fim da rua.
Ela, pagou satisfeita da vida, 20 contos de réis pelo estrago causado pelo menino sapeca (treloso), comprou um vestido novo para a empregada (veja lá, bico calado, viu!) e uma bicicleta de duas rodas com dínamo farol e tudo para o Lucinho, a primeira a rodar na Rua Barão de São Borja, também não durou muito, pois tinha que "dar voltas" a todo mundo que pedia.
Dizem que depois desse episódio, dona Cleonice era outra pessoa.
Nada mais de vestidos pretos nem véu na cabeça e nunca mais a viram lendo o terço na janela da sala de visitas.
Um dia a empregada escutou uma conversa de dona Cleonice com seu Baitola (ficou de família) ao se despedir perguntando a dona Cleonice:
-"Minha sinhazinha, vosmecê não tem medo de pegar bucho de mim? Minha gala (esperma em nordestino) é muito forte e nós faz sem puxar prá traz, tudo fica no teu bucho, lá bem no fundo, flô tu não tem medo nada de ficá gravi (grávida) de mim, esse negão" e a beijou na testa.
Dona Cleonice agarrada num braço dele com os olhos diretamente aos do nego Baitola disse:
-"Espere meu xodó, vou te contar se Deus me desse esta felicidade de pegar bucho de tu e parir uma menininha escurinha e bonita como tu, eu estaria no sétimo céu.
Iria todo domingo a igreja e até me confessaria com aquele padre safado que quando olha pôr meu lado, me come com os olhos. Ele é louco pra vim me visitar em casa pra me comer. Eu sei muito bem disso, pois quando vinha visitar o meu marido moribundo, conversava e rezava com ele cinco minutos e depois vinha sentar na saleta para tomar café com uma broa da padaria do portuga seu Porfírio. Ele sempre encontrava um motivo para me abraçar, como se fosse para me consolar. Suas mãos sempre estavam acariciando uma parte do meu corpo, ou era as tetas ou a bunda ou as pernas, alisava meus cabelos, padre safado, ele deve fazer isto também com outras mulhés safadonas. Virge, te desconjuro. Te juro meu neguinho se tu fosses branco eu casaria contigo logo, agora mesmo. Te daria metade do que eu tenho e tenho muito que me deixou o meu falecido marido. Tá tudo alugado e as terras arrendadas. Se tu me deres bucho, quantos forem, estarão todos garantidos com dinheiro e propriedades até pros filhos deles. Nunca gozei tanto como tenho gozado contigo meu xodozinho. Com meu marido só tive o Lucinho e gozar nunca. Ele gozava na hora que se encostava à minha bunda e caia no sono. Ele tinha gala fraca e dificuldade de levantar a "bilola", eu fazia de tudo, mas duro nunca ficou, logo esporrava o pouquinho que tinha. Tu entendes meu neguinho como foi a minha vida? Sou rica do que ele deixou, mas gozar, nem pensar.
Mas como tu sabes branca rica com nego pobre não é bem visto aqui nesta vila, ainda mais casar, Virgem Maria. Ficamos como estamos fazendo até hoje. Trepamos, gozamos e que o mundo vá para o inferno! Casar não dá mesmo não, meu neguinho! Me perdoa meu benzinho, mas eu gosto de ti demais e tu depois de tantas vezes na minha cama, tu gosta de mim de verdade ou é só pra "fuder" e nada mais?"
"Diz meu amor, diz a verdade, eu não tenho medo da verdade, eu estou beirando os 35 e você é novinho, você gosta mesmo de mim"?

Daí pra frente à empregada não escutou mais nada, só o viu beijando a patroa na boca e quando caminhava pra sair, viu rolar baba no canto da boca dele de tão arretado (excitado em nordestino), que estava, parece que gozava na língua, que agorinha saia da boca da patroa. Será? Coisa de empregada sertaneja.
Vocês não sabem da inveja que tinham as senhoras dos casarões visinhos, todas elas, até as judias ricas e bonitas sonhavam com um negão desses na cama. Sabem como é o marido volta do serviço ou da prestação cansado, o desgasto natural de anos de casada, problemas com a gurizada, tudo isso causa desordem nos hormônios e a imaginação fica a toa 
fantasiando situações que nunca acontecem. Ainda mais nas horas que ninguém poderia importunar. Coisa assim, só em filme de romance no cine Politeama, ali na esquina com a Rua José de Alencar..
Estes encontros furtivos uma vez por semanas, a ansiedade, os banhos com sabonetes perfumados os perfumes no corpo todo, colocariam em ordem todo o sistema hormonal e a saúde em geral das senhoras maduras e enjoadas de ficar nas janelas sonhando que lhes aconteça algo idêntico como o da vizinha de defronte, na nossa querida Rua Barão de São Borja.
Quanto tempo durou este romance entre Baitola, o picoleteiro, e a madame dona Cleonice, não sei dizer. Nossa cabeça de menino não estava para isso e sim para o campeonato de futebol. Pouco nos importava o que faziam os adultos com suas vidas. Quem sabe as meninas se importavam mais com estas coisas fúteis de amor.
Um dia, caso me encontre com Dália, Maria dos Anjos, Renatinha, Clara e Sarah as judias, Sebastiana e muitas outras que viviam nessa rua, que nela aconteciam tantas coisas e jornal nenhum dizia nada, só futebol e política. Assim é o mundo minha gente.


Soube assim meio em segredo pelo menos uns quinze anos depois do acontecido que Baitola o picoleteiro foi atropelado no mesmo ano que o "romance" começou e morreu no "Pronto Socorro" e que dona Cleonice foi-se embora para o Rio, lá casou com um médico viúvo riquíssimo, depois disso ninguém sabe mais nada.
Em geral coisas desse tipo, amores às escondidas entre uma jovem viúva de boa família com um negro e ainda mais sem um vintém na vida, não era muito bem visto pela vizinhança. Procuravam enterrar o caso quanto mais fundo pudessem. Ninguém falava nada, parecia que queriam esquecer como nunca tivesse acontecido.
Eu mesmo antes de vir embora para Israel perguntei a minha mãe sobre o caso, pois quando menino, vivia na casa do Lucinho brincando e jogando bola no terraço e conhecia muito bem a dona Cleonice e claro também o negão do picolé.
Poderia dizer como o "Repórter Esso": Testemunho ocular da estória.
Minha mãe achou tudo que é tema para conversar, porem sobre o caso, nem uma palavra. Depois de muito pressionar, ela me disse que a senhora abandonou o Recife e que casou com o tal medico e que nunca mais voltou aqui, nem pra visita.
O filho Lucinho ela deixou com uns tios pra criar em Floresta dos Leões (hoje Carpina) e que não a aborrecesse mais com estas perguntas chatas desta situação indecente.
Ai Recife victoriano, inocente e dorminhoco. Coisas assim, naquele tempo, não traziam o respeito que esta "vila" merece.
Olha aí, já estou escutando a corneta do picoleteiro, vamos correndo meninada, todos com quatrocentos réis na mão pra comprar picolé. Pera aí, eu quero de coco, tem?

Todos os direitos registrados.

Cuidem com os créditos 
-

5 comentários:

  1. Eng. Izaias Rosenblatt, Recife.
    DISSE:
    Paulo, mude a moeda de cruzado por mil reis que será mais autentico da epoca.
    Acho que essas crônicas vão afugentar as velhas sras. da colonia, estão muito apimentadas...rs ou quem sabe, excita-las...rs
    Por coincidencia eu moro no apto. que foi dos meus pais, no ed. José de Alencar, na esquina da José de Alencar com Barão de São Borja. um predio feito de e pra judeus, seu Moysés Ferman juntou um condominio com 95% de judeus e construiu o predio e depois o Machado de Assis. Alias, tambem nasci na José de Alencar numa maternidade chamada Freitas Lins que hoje é um predio, o Camacari. vc não me disse quando foi a ultima vez que esteve por aqui.



    Continua, ISAIAS.
    1. o material é otimo. Gostei muito. just keep walking...
    2.codigos ASCII).
    3. Vou procurar ler mais seus artigos sobre o Recife.
    4. Vc teria um susto hoje: o grande Recife se estende desde Itamaracá até Porto de Galinhas (mais de 100 km) e daqui pra Vitoria. é um chapeu, com densidades variando, e uma população na faixa dos 4,5 milhoes.
    5. Em muitas coisas está pior, como o transito com 1 mi de carros.
    6. Mas em outras cresceu muito com muitas faculdades, o polo medico com muitos hospitais e clinicas, varios shoppings imensos, o porto digital, e o maior centro distribuidor atacadista do nordeste, bom aeroporto, e bons locais de visitacão como a CERAM Ica de Chico e o museu-pinacoteca de Ricardo Brennand, primos. sem falar na sinagoga-museu mais antiga da America.
    7. Você não reconheceria hoje o Recife, e não saberia direito como se locomover por aqui fora do antigo centro.

    ResponderExcluir
  2. DR. MERALDO ZISMAN Recife
    DISSE:
    MUTO BOA
    SHALOM
    MERALDO
    -----------------------
    JACK Cano Recife
    Escritor e teatrologo
    DISSE:
    Eu nunca ouvi esse nome picoleteiro, se a memoria não me falha ele simplesmente era chamado "o homem do picolé"

    "Pinto" era no sul.Lá no Recife,não se usava naqueles velhos tempos o nome "pinto" mais se usavam outros nomes: pau, bilola, pica, caralho, cacete. rola, bimba mais não pinto (hoje em dia sim, mais naqueles tempos não)

    Em geral o que você escreve nos faz lembrar os velhos tempos e se tem impressão que a descrição é bem autentica. Na minha opinião a sua descrição do que se passa na cama entre o homem do picole e a viuva é como você mesmo escreve fruto de sua imaginação, que não tem nada a ver com autenticidade e por isso esse trecho descamba um pouco para a pornografia. Na minha opinião, seria preferivel continuar a ficar fiel a impressão da autenticidade que e bem saliente em tudo que voce em geral escreveu até agora.

    ResponderExcluir
  3. Dr, Samuel Hukak Recife
    MUSICOLOGO
    DISSE:

    Paulo meu caro, suas cronicas são como Coca-Cola mesmo quando lidas outra vez,são "um prazer que se renova".
    Abraços,
    Samuel.
    -------------------------------

    Semira Adler Recife

    PICOLÉ E A MENINADA.
    De: Paulo Lisker
    SEMIRA, DISSE:

    Que crônica gostosa de se ler, Paulo!
    Parabéns pela memória, criatividade,e pelo português que ainda tão bem escreve.
    Gostei bastante!
    Continue escrevendo sempre.

    Abração,

    ResponderExcluir
  4. Sluva Waintraub Salvador-Bahia
    DISSE:
    Paulo: Li o "Vendedor de Picolé", figura que existe até hoje em Salvador, andam com uma caixa de isopor nas praias e em toda parte. E o povo compra apesar de falarem, que não sabem se a água é filtrada, mas como até hoje não houve nenhuma epidemia que pudesse ser atribuída ao picolé...
    Achei muito engraçada esta crônica, mas retiraria alguns termos que parecem pesados.
    Já lhe perguntei em outro e-mail, se você recebe o informativo FIPE da comunidade de Recife. Você não respondeu.
    Shavua tov, Sluva.
    -------------------------------
    Ismael C. Recife
    Meu caro Paulo,
    Acabo de ler sua crônica do Vendedor de picolé.
    Achei-a muito divertida. Vamos ver que o negão do picolé passou a comer todas as "donas" da Rua Barão de São Borja, aliás a rua na qual eu morava.
    Parabéns
    Abraço
    ISMAEL

    ResponderExcluir
  5. Dr.Ismar Bancovsky São Paulo Brasil
    DISSE:
    Paulo
    Faltou apenas Cajá e Mangaba, frutas de minha preferência.
    Corrigir arretado - excitado!

    Um abraço


    Eng. Israel Coslovsky São Paulo
    DISSE;

    O VENDEDOR DE PICOLÉ.
    To: Paulo Lisker

    PAULO

    MUITO BOM, ESTE CAPITULO. TEM ALGUMAS CENAS PICANTES, QUE O TORNARAM AINDA MAIS INTERESSANTE, MAS VÃO IMPEDIR SUA DIVULGAÇÃO PARA OS MAIS JOVENS ( POR PROFESSORES E PAIS)....

    PARABENS, OBRIGADO, DESCULPE O PALPITE,

    UM ABRAÇO

    SHALOM

    NECO

    ResponderExcluir