2011
O senhor Sadigursky - Parte 4
Foto do homenageado no Bar Mitzva, ao ler a TORAH, no fundo o Senhor Sadigursky o seu mestre.Paulo Lisker, de Israel
Segunda aquarela do Recife. Parte 4
O SENHOR SADIGURSKY
(O nome deriva da cidade Sadigora* no Leste Europeu, possivelmente Ucrânia)
"SADIGURSKY", o mascate judeu e outras coisas.
Para a comunidade judaica do Recife, a Praça Maciel Pinheiro no principio do século passado era mais que o mundo, era a Via Láctea e ainda mais. Lá, tudo começava e terminava. Negócios, namoros, brincadeiras dos meninos, compras de móveis na loja dos Fainbaum e miudezas na lojinha do venerável senhor Avrum Shyie. Lugar dos encontros entre patrícios para transmitir ou receber informações, ouvir boatos e fuxicar.
Os judeus moravam nos sobrados coloniais, e eram donos de algumas lojas nos dois lados da praça.
Lá se encontrava o correio, carros de aluguel (assim se chamavam os táxis, naquele tempo), açougue, banca do jogo do bicho, secos e molhados, farmácias, padaria e bilhetes de loteria, na esquina da Rua do Hospício.
Nesta mesma esquina, sentado num tamborete, o vendedor das maçãs Rio Negro da Argentina e uvas do Portugal embaladas em pó de serra fininho para evitar machucar a fruta. Horas antes, estas frutas foram descartadas das lojas grã finas da Rua Nova, pois não conseguiam mais vendê-las pelo mau estado de conservação. Nesta situação precária vinham parar na praça para "matar" as saudades destes europeus imigrantes pobres do velho mundo. Quantas vezes meu pai, não trouxe destas frutas para casa. As maçãs tinham a consistência de batatas cozidas e as uvas eram mais pó de serra do que frutas inteiras. Uma merda.
Mas saudade não tem preço e nem qualidade, ficou o cheirinho das terras temperadas do hemisfério norte, então já está bem paga!
A banca do jornaleiro com jornais locais, revistas do Rio e a famosa revista juvenil, "O Gibi', o xodó das crianças!
Sobre esta revista "educacional" (estou falando sério) já tenho o texto pronto para uma próxima crônica.
A praça era o local ideal para descansar nos bancos incômodos de tiras de metal depois de um dia puxado de trabalho cobrando prestação nos arrabaldes.
Tomar (no sentido de beber) uma água soda na portinha do seu Vasserman e logo depois soltar um arroto forte era quase que obrigatório.
Estava lá o poste de parada do bonde para pegar quando iam ao trabalho pelas manhãs e descer na volta ao anoitecer.
Atividades dos "shidechmachers" (casamenteiros).
Era lá que surgiam os compromissos (tnoim, em iídiche) antes do noivado, combinavam sobre o enxoval (qual lado dá e quanto). Nem sempre, porem alguns desses compromissos se fazia em público com todo mundo "piruando" (dando voto).
Desta praça saíam os casamentos entre as famílias judaicas, se discutia política e até as desavenças entre famílias eram julgadas pelos mais idosos e bem conceituados senhores da comunidade. Era um tipo de tribunal popular presidido por um ancião no posto de juiz (a shoifet).
Esta atividade chamada de "a sud" era por um lado tentar fazer as pazes entre as famílias em conflito ou dar o veredicto numa questão financeira ou de qualquer outra espécie em conflito entre os judeus.
Tudo, mas tudo mesmo estava presente nesta praça que era o universo judaico do Recife.
Os judeus presentes na praça ficavam deveras irritados como o dobrar dos sinos por qualquer coisa na igreja da Matriz. Eles não entendiam o significado de tanto repicar e durante todas as horas do dia.
Este povo supersticioso sempre imaginava que estas badaladas poderiam significar maus agouros no horizonte próximo e ficavam nervosos. "Vus haken in tshainik di galuchem"? Que "enchem o saco" estes clérigos a cada minuto repicando os sinos? Diziam.
Mas com o tempo se acostumaram e até tinham boas relações com o sacristão e os padres que lá serviam ao filho de Deus, o Nazareno.
Esta praça era um verdadeiro microcosmos da cidade do Recife e ali, para os judeus tudo começava e terminava.
Shmerl o recém chegado da Europa (der griner, em iídiche), irmão gêmeo do senhor Sadigursky ficava na porta do pé de escada "olhando à toa este mundão".
Ele só falava o iídiche, não fez grandes amizades com a sociedade local e vivia da filantropia ONG "Relief".
Recebia uma pequena ajuda financeira como todos os judeus que abordavam o porto do Recife depois da guerra, para ficar na cidade. Assim crescia a comunidade judaica local.
Dezenas de famílias abordaram o porto do Recife, ficaram por aqui, se arrumaram, trabalhavam pra "chuchu", em geral vendendo a prestação nos subúrbios.
Com o passar dos anos e muito suor e lagrimas, transformaram-se em famílias de posse, produtivas e altamente conceituadas na sociedade israelita.
Causavam até inveja na população cristã que não entendia o "mecanismo judaico" que possibilitava num período tão curto de tempo já ter casa própria, montavam loja, os filhos estudando nos melhores colégios e todos os anos tomavam férias de veraneio em Garanhuns ou em Triunfo. Como pode? Que diabo tem esse "mecanismo", pra funcionar tão bem!
Difícil de entender, mas que ele funcionava, estava na cara. Era um fato!
A segunda e terceira geração de judeus destes imigrantes que chegaram sem um vintém já está hoje totalmente integrada na sociedade brasileira recifense.
É só abrir as paginas sociais dos jornais da cidade para comprovar quantos nomes judaicos estão em relevância em todos os campos socioeconômicos, artes, médicos, engenheiros, universitários, em geral no ápice da pirâmide social urbana.
Mas no "tempo da onça" (no principio do século passado) ninguém, nunca se interessou pela comunidade israelita, ela vivia na sombra e para si mesma, trabalhando pesado para sobreviver.
O veterano Iossele Sadigursky era conhecidíssimo na comunidade israelita do Recife e não podia ser para menos, pois era um "pau pra toda obra".
Onde necessitavam de um diletante para qualquer trabalho, ele estava sempre pronto a servir.
Era convidado para as festas de casamento das famílias judaicas e entre outras era maestro "reserva" da banda de música contratada para tais eventos. Tempo bom. Casamento com banda de música ao vivo e não disk-jóquei como hoje.
Sempre que recebia o senhor Sadigursky a regência da banda, levava as suas "partituras kleizmer e Freilach".
Para quem não sabe o que é a música "kleizmer ou o Freilach" elas são originárias das pequenas aldeias do leste europeu onde a maioria da população no passado era judia até que a "fera" nazista a dizimou por completo.
Para estes eventos ele ia sempre com a melhor das roupas. Não tinha problema de escolha, pois possuía um só terno que se encontrava trancado num baú envolto numa "tonelada de bolinhas" de naftalina para evitar traças e outros insetos nocivos ao tecido, que no Recife eram uma praga.
Não precisamos acrescentar nada sobre o cheiro deste terno ao vesti-lo. O cheiro penetrante e chato das bolinhas de naftalina se sentia a quilômetros.
Quando ingressava alguém no salão de festas da Sociedade Israelita na Rua da Glória, e o pessoal convidado sentia a fedentina, sabiam que estava chegando mais um judeu que possui um só terno "de gala".
Mas este fenômeno não era só com o terno do senhor Sadigursky, esta "fedentina" era comum com quase todos os ternos dos pais de família quando vestiam o único que possuíam.
Eu que o diga, pois até o único terno de meu pai (se não me engano era de Brim Borracha), que dele eu arrancava uns lindos botões para o meu time do "jogo de botões", fedia a naftalina de dar dor de cabeça.
Perguntariam vocês se eu não tinha medo do meu pai quando descobrisse que lhe faltava os botões no paletó, justo uma hora antes de ir a um casamento ou noivado de algum parente ou mesmo dum conhecido, né verdade?
Aí está o macete minha gente, "mamzerut" (esperteza, astucia, sacanagem judaica), me explico:
Como este terno só era usado em ocasiões muito especiais, melhor dizer, raramente, então até que descobrisse o "estrago", levaria muito tempo.
Como se diz em iídiche: "A mul in Pirem", ou seja, na língua de gente: "uma vez por ano, no Carnaval", então aí vinha o "esporro" que era de matar.
O pior dos castigos entre outros, era de não ir durante um mês com os amigos ver o seriado de Flash Gordon toda quinta feira no "Polipulga", como nós os moleques chamávamos o Cinema Politeama, na Rua Barão de São Borja. Castigo foda danado da peste. Não adiantava nada, nem choro nem vela! Era um mês em casa de castigo escutando dos amigos nas sextas, as presepadas do tal Flash Gordon em Marte ou no Reino do Fundo do Mar.
Aqui entre nós, os botões do paletó do meu pai valiam à pena este castigo.
Porem, até que este "desastre" acontecesse, estes botões grandes e bonitos, já tinham até nomes escritos neles com tinta Nanquim.
Se não me falha a memória, estes dois últimos, eram Ademir e Pitota.
Quantas vitorias não me deram contra os "times de botões" de Jaime Zimilis, Bernardo Katz, Julio "Magro" Charifker, até Vivi Bogater que era um jogador excelente.
Perdia às vezes contra Senha Ribemboim e Moises Roizman, pois eram jogadores de "botão", classe máster, bons demais.
Quando eu perdia, ficava triste, mas passava.
Eu me julgava bom jogador de "botão", mas não chegava ao nível de Senha e Moises. Este Senha, até técnico tinha, o seu irmão Duda.
Um dia escreveremos algo sobre o famoso "jogo de botões" (Celotex) e os campeonatos que realizávamos no bairro da Boa Vista.
O nosso sonho infantil era realizar no Recife um campeonato mundial de "Celotex" (Jogo de botão).
Era no tempo que computadores não existiam nem nos sonhos. Possivelmente quem está lendo esta crônica "infantil" neste português raso abrasileirado, nem sabe do que estou falando. Jogo de botão? O que é isso? Com certeza está falando grego, não é mesmo minha gente?
Nós meninos, num determinado aspecto não simpatizamos por demais com o mascate senhor Sadigursky.
Quando vinha com sua grande mala vender tudo que era bugigangas e material para a costura domestica, exatamente botão não levava. Só tinha aqueles pequeninos para ceroulas, ai que ódio.
Perguntávamos por que não tinha botões grandes e bonitos pra vender, então ele respondia na sua voz fanhosa:
Vai no loja "A Capa Argentina", du senhor Feildmus, na Rue do Matriz ô no "Fortunate Russo", ô no Alfaiatarie Itálie, na Rua Mané Borbe, eles tem tude isse de botons pra ternes e pras capas. Nun é isse que vucês prucuram? Vai lá e me deixem em paz.
Espero que entenderam a fala "abrasileirada de galegos" dos judeus do Recife e senão, não faz mal, nada perderam!
Deixemos as saudades da minha infância e voltemos a "vaca fria".
Senhor Sadigursky quando requisitado para alguma faina nalguma festa da Sociedade Israelita, ia sempre com o seu único terno, engravatado com aquelas do tipo borboleta e de sandálias com solado de pneus Firestone, compradas no mercado São José, dizia ele que eram baratas e muito confortáveis.
Eu concordo plenamente, pois durante quase toda minha vida de garoto no Recife eu também as usava e enaltecia perante meus amigos, os filhos de judeus "novos-ricos" que só usavam sapatos de "fresco", adquiridos a vista, na Casa Clark na Rua Nova. Caros pra danado, mas com "cara de fresco", eu nunca botei o pé ali, vige ta vendo né, sai pra lá!
Fim da Parte 4 da segunda "Aquarela judaica do Recife", "O SENHOR SADIGURSKY, mascate e um pau pra toda obra, 04/11/2011.
(Todos os direitos reservados por lei)
Na próxima semana se Deus quiser, a continuação desta "aquarela judaica do Recife".
-
Dr. Gilberto Krutman São Paulo-Brasil
ResponderExcluirDISSE:
Gilberto Krutman disse...
Ola´Paulo
Fomos colegas desde o Colegio Israelita e Colegio Oswaldo Cruz e enquanto vc se formava em Agronomia eu ainda cursava a Faculdade de Medicina.Meu Avô Zissi, que era o Shoichet da colonia tambem ensinava para o Bar-Mitzva e estava bastante doente, então quem me preparou na ocasião foi o Sadigurski.Sabia na ocasião que existia o pletzele da Maciel Pinheiro mas não com tantas particularidades que vc descreveu.
Um grande abraço.
Gilberto Krutman gkrutman@gmail.com
ResponderExcluirDr.SAMUEL HULAK Recife
DISSE:
Acuso o recebimento de sua nova crônica,pela qual agradeço.
Suas crônicas têm cheiro, cor e sons. Elas evocam a época
dos fatos descritos;este é o mérito principal dos seus escritos.
Forte abraço,
Samuel Hulak.
ResponderExcluirIsmael Gouveia
DISSE:
Lembranças do passado.
Paulo,
O registro de seu trabalho é excepcional.
Continue sempre escrevendo.
Seu português está afiado, no ponto. Nem parece que você está há tanto tempo afastado do Brasil. Toda crônica precisa criar pontos de interesse no leitor. Acho ótima.
Abraço
ISMAEL
1
Anônimo disse...
ResponderExcluirCONVERSA ENTRE LEITORES SOBRE A FIGURA DO SENHOR SADIGURSKY.
Anete,
Nem eu sabia do gêmeo de Sadigursky, mas não é o Schmerl Ghelfond sobrinho de Bobe…
Certamente que o nome de papai não vai entrar nessa história porque certamente ninguém sabe que ele frequentava a nossa casa em todas as ocasiões de festa, especialmente em todos os jantares de Yom Kipur.
Embora conhecido por toda a Comunidade de Recife, só o nosso pai nunca o esquecia nas ocasiões mais especiais.
Beijos,
Gerson Rissin
Adorei ver a sua foto, bem como conhecer a triste e exemplar história de Sadigurski. Muito interessante! Não sabia que ele tinha um irmão gêmeo. Esse Schmeil que falam, é o que agente conheceu? Parente de Bobe?
Pensei que iam falar também nos amigos dele, a exemplo de papai, que muito o acolheu.
Quando tiver mais informações, me manda, tá?
Bjs
Gerson
Para melhor ilustrar tudo que foi dito, aí está a foto do meu Bar Mitzva, onde aparece o Grande Sadigursky, objeto desse texto.
Jarbas, por favor reenvie o texto para todos que o receberam, agora com a foto, principalmente para o Paulo Lisker, autor do texto.
Acredito que todos gostarão de rever o velho Sadigursky.
Abraço,
Jarbas
CONVERSA DE LEITORES, CONT.
Para melhor ilustrar tudo que foi dito, aí está a foto do meu Bar Mitzva, onde aparece o Grande Sadigursky, objeto desse texto.
Jarbas, por favor reenvie o texto para todos que o receberam, agora com a foto, principalmente para o Paulo Lisker, autor do texto.
Acredito que todos gostarão de rever o velho Sadigursky.
Abraço,
Gerson Rissin
jarbas kitner escreveu:
Grisha,
Segue texto para você conhecer e lembrar do "mestre do barmitzvá".
Abs.
Jarbas
Alberto,
Acho que todos nós desconhecíamos o perfil do Sadigursky. Tenho na lembrança a imagem daquele velho fedorento e ranheta me ensinando a colocar os Talit e Tfilim, e dando bronca quando eu me atrapalhava na leitura do texto da torá.
Muuito legal o texto enviado, me levou a rever mentalmente a praça da iachnerai (a Maciel Pinheiro) e seus habituês.
Forte abraço,
Jarbas
Jarbas
Olha o que recebi de Isinho, através de Shoshana, sobre o velho Sadigursky (ele não te ensinou para BarMizvah também?). Fiquei emocionado, pois é coisa de 50 anos passados, já...
Um grande abraço
Alberto
Magrovsky
Fiquei emocionado em receber o que você mandou sobre Sadugursky, que foi meu instrutor nas lides do Bar Mitsvah... e eu não sabia de nada dele. Fui procurar no Google, e olha abaixo o que encontrei. Lá tem mais, se quiser ver.
abraço
Alberto
como menino da Boa Vista eu conheci o Sadigursky. no final dos anos 50 e inicio dos anos 60 ele ensinava os meninos a lerem a aftorah do barmitzva. modesto, calmo, cabelos desgrenhados, roupas puidas sujas e amassadas, raros banhos, um lenço velho que assoava o nariz a todo o instante. nao conheciamos nada da historia de vida dele, de tudo o que ele e o irmao (naquela epoca ja tinha morrido) passaram na vida. a gente nao sabia que ele tinha sofrido tanto e mesmo assim nao tinha perdido a humanidade. tinha conteudo e vivia educando os rapazes de 12 anos. a pobreza nao escondia o Mentsch...
De: Tereza Lúcia Halliday <
ResponderExcluirAmigos da Comunidade Judaica:
Recebi a narrativa abaixo de um contato de Internet - Clóvis Campelo - amigo de amigos - que me envia poemas, informações, histórias. Não o conheço.
Não recebi as Partes I e II.
Para quem teve parentes vivendo essa fase dos judeus em Pernambuco, o texto é mais precioso ainda. (Caçula: Seu avô Benjamin Bushatsky era frequentador da Praça Maciel Pinheiro).
Abraços, Tereza
PAULO LISKER, responde:
Estimada Profa. Tânia e leitores destas cronicas.
Vejo segundo este mail que muita gente relembrou seu passado o do Senhor Sadigursky figurando no elenco da sua vida. Interessante.
A totalidade das pessoas que comentaram eu não conheço pois creio que são de uma geração posterior.
Sim lembro os nomes de família Rissin, Kitner. Não conheci Halliday, Magrovsky ou Isaias (sem nome de família) que também se relacionaram ao texto sobre o Senhor Sadigursky.
Me alegra que o tema de fatos passados interessa a nossa comunidade de hoje.
Chegou meia pagina de um conto de José Bancovsky, será que tem também o resto?
Chegou uma foto da família Sadigursky. Eu sempre o conheci solteiro, sem família até que chegou da Europa o irmão gémeo. Que fim levou esta família, morreram no Recife ou se foram para o sul do Brasil? Um amigo do Rio me perguntou se os Sadigursky do Rio e de São Paulo, seriam parentes do nosso exemplar recifense.Sabem algo?
Poderiam me dizer se os que comentaram permitiriam publicar no blog de Campelo.
Seria bastante importante demonstrar que apesar de ser uma estoria de 50-60 anos atrás, todavia desperta interesse.
Estou finalizando mais dois trechos do borrador final do "SENHOR SADIGURSKY" e logo que estiver em nível de leitura mandarei.
Não olvide que tudo que estou mandando para amigos é para receber deles criticas, comentários e dados por mim esquecidos e que tem alguma relevância para a crônica.
Um abraço. PAULO.
Jacques Ribemboim
ResponderExcluirHistoriador e escritor- Recife.
Paulo Lisker,
Você escreve muito bem! Parabens!
Tenho levado algumas de suas cronicas para ler com Senha e sempre rimos e nos emocionamos com o que vc escreve.
Kol haKavod!
Jacques Ribemboim
Eng ISRAEL COSLOVSKY-- São Paulo
ResponderExcluirDISSE:
Paulo
Muito bom e bem melhor que as versões anteriores.
Um abraço
Israel