domingo, 1 de fevereiro de 2015

A ECOLOGIA ÁS VEZES É COISA SERIA (a lagarta)




                                               Foto: Google-Internet
  Tema: A ecologia às vezes é uma coisa "seria"
              Paulo Lisker
              Israel
Prologo:

Hoje o mundo rico vive criticando os produtores agro pecuários por usar defensivos nos cultivos das plantas e nas carnes destinadas ao mercado comestível.
Quais são esses "defensivos" que o consumidor fica assustado com o uso deles na rotina agro-pecuária?  
A saber, são eles: Fungicidas, contra ataques de fungos e outros micro organismos, os inseticidas contra insetos causadores das pragas estacionais, os herbicidas para o controle de ervas daninhas, os hormônios usados no incentivo do crescimento mais rápido de aves e animais produtores da nossa carne do "dia a dia".
A saber, o tempo do "capão gordo" ou do "boi capado", para produção de mais carne, se acabou. O "tempo da onça" (estórias do tempo antigo), agora é historia do passado longínquo.
Eles são contra a engenharia genética que cria variedades mais resistentes às enfermidades e pragas que são os maiores causadores da pobreza no meio rural e causam enormes prejuízos econômico-e financeiros que acarretam a queda da produção agro pecuária tanto no mundo desenvolvido como naqueles atualmente emergentes.
A critica que esta gente faz, os leva a tomar atitudes de protesto através dos meios de comunicação de massa, publicidade tendenciosa e até no Parlamento Europeu, tem seus representantes causando alarido.
Conquanto ao uso de fertilizantes químicos, afirmam categoricamente que o uso destes, envenena as fontes hídricas e os solos. São também contra a adubação com o esterco orgânico, pois produz gás carbônico e atua como catalisador no esquentamento global aumentando o "rombo" do ozônio na atmosfera.
Ademais se opõem ao uso de remédios para doenças das aves e animais, dos antibióticos em especial, pois consideram que estes chegarão a nossa alimentação com os ovos e a carne destas espécies.
A fertilidade natural dos solos tem seu limite. Depois do uso continuo sem repor nada, os solos se transformam em terra árida que não serve mais para o uso agrícola.
Toda esta introdução de tecnologia moderna provocou um considerável aumento na produtividade das espécies e consequentemente levou a produção e produtividade total da agro pecuária a tal ponto que se houvesse boa vontade entre os povos dos dois hemisférios, se poderiam alimentar os seis bilhões de habitantes do globo terrestre sem problemas.
Mas isso não interessa ao consumidor rico, de "barriga cheia", a ele não importa que a produção agrícola custe mais caro e que o pobre morra de fome.
A filosofia do que tem tudo para si e para os seus e que o pobre só produz miséria, e não contribui em nada para a economia mundial, muito pelo contrario, estes são um fardo que o "mundo desenvolvido" carrega desde os tempos de Noé e eles já estão cheios de fazer beneficência e filantropia.
Têm alguns que ainda o fazem por desencargo de consciência e nada mais.
Ficam indignados e altamente comovidos quando ouvem que os ovos que chegam a nossa mesa são produzidos na "prisão" das galinhas poedeiras (galinheiros de jaulas), eles querem "free eggs", pois pensam que os animais são racionais feito gente e estão insatisfeitas com este tratamento que a humanidade elaborou com o correr dos anos para produzir mais, com maior controle e eficiência. Este sistema está baseado no principio que reza: "Galinha que come alimento caro (ração, vitaminas, remédios, micro elementos etc.) e não produz, sai da jaula e vai para o abate para não comer ração cara e viver como parasita sem produzir". Tudo isso é uma medida agronômica para evitar a fome no mundo.
O problema consiste que mais e mais gente acredita que existe um sistema de produção alternativo que possa substituir economicamente a produção em massa que a agro-pecuária convencional conseguiu implementar no mundo moderno. Meros "inocentes úteis".
Querem cambiar os inseticidas por espantalhos nos campos de girassol e fazer ruído batendo em latas, contra o ataque de gafanhotos e calda bordalesa para as doenças dos vinhedos. Querem voltar à idade media, porém muita gente acredita que é uma solução muito bonita e mais que viável.
Fruto da experiência e estudos científicos elaborados de uma forma sistemática comprovou por meios das estatísticas que a tecnologia moderna de produção agrícola alcançou resultados estupendos, mais que triplicou a produtividade por metro quadrado de solo, por cabeça animal, por metro cúbico de água.
Ademais a tecnologia moderna permitiu a reutilização de "terras marginais" (degradadas, não agricultáveis, solos desérticos totalmente inviáveis para a agro pecuária). A utilização de "águas negras" (esgoto), águas salobras, e ultimamente a dessalinização de água do mar, comprovou ao mundo que a ciência agrícola deu passos gigantes nos esforços para produzir mais comida para a humanidade. Dizem os cínicos que os "espantalhos e as panelas furadas morrem de vergonha" diante dos êxitos espetaculares da produtividade agro pecuária.
Todos estes alcances foram conseguidos para aumentar a cesta alimentar da população mundial que cresce em progressão geométrica graças a outros alcances conseguidos através da medicina, higiene, transporte, água encanada, educação e outros índices econômicos correlatos.
Porém aqueles de "barriga cheia" querem encontrar outro caminho que denominam agricultura alternativa, orgânica, salva guardando todos os princípios ecológicos e ademais, que seja sustentável e economicamente viável, produzindo muito e barato.
Este caminho é uma farsa na melhor das hipóteses, que me perdoem.
Digo eu: Essa gente está arriscando o futuro da produção de comida no mundo.
Para uns poucos, poderiam utilizar um "sistema alternativo" de produção agro pecuária, porém este seria caríssimo e com baixos rendimentos e o resto da humanidade, que se dane.
Produção agrícola para massas seria impossível realizar sem todos os avanços da agro pecuária convencional conquistados nos últimos cinquenta anos.
Minha opinião particular é: "Mais vale galinhas enjauladas, que crianças negras africanas em total inanição". E que o mundo todo se vá à merda! Primeiro gente e depois galinhas!
O mundo industrializado, comendo os produtos agropecuários produzidos segundo a tecnologia convencional com todos os insumos hoje considerados "venenosos", diminuiu a mortalidade infantil e aumentou consideravelmente a expectativa de vida da população.  
Agora compare com aos países do terceiro mundo em que quase toda produção provinda do campo é essencialmente natural (ao Deus dará) e primitivamente produzida sem nenhum insumo agrícola moderno, todos estes índices antes mencionados são verdadeiramente vergonhosos e insatisfatórios segundo os dados internacionais publicados pela UNDP.
Como diziam no meio estudantil: "O beija-flor pelas leis da física não tem condições de voar, o diabo é que não sabe física e voa". 

 A estória da lagarta na salada de verduras 
(parte 1)

Agora amigos vamos por em "pratos limpos" (coisas que realmente aconteceram) a uma equipe de técnicos especialistas agrícolas, brasileiros e israelenses que estavam durante dois anos "batalhando" para mudar e melhorar a agro pecuária gaúcha que com o tempo estava ficando obsoleta e perdendo o mercado internacional  causando prejuízos enormes a balança comercial brasileira. 
Nos anos 60 estávamos voltando para Porto Alegre ao terminar uma missão no interior do R.G. do Sul. (Alegrete, Livramento, e Rosário).
O trabalho no município de Alegrete* muito nos honrava e enaltecia, pois foi o berço do ilustre diplomata brasileiro Osvaldo Aranha que presidiu a sessão na ONU, que decidiria sobre a criação do Estado de Israel.
Foi ele que nesta reunião, "bateu com seu martelo" ** na mesa da presidência depois de ter lido o resultado positivo da votação dos países que compunham esta dramática reunião. 
Deste momento em diante se tornara realidade a fundação do Estado de Israel que permitiu ao povo judeu estimulado pelo movimento sionista o seu retorno depois de 2000 anos de "galuth" (exílio), "a terra dos patriarcas".
Os países que compunham esta decisiva reunião votaram da seguinte maneira: 33 a favor, 13 contra, 10 abstenções e uma ausência.
Finalmente, fora cumprida a profecia feita por Isaías, a mais de 2600 anos antes. (66:8).
Grande alegria invadiu os corações deste povo e daqueles que eram favoráveis que isto se tornara uma realidade. Bom até aqui historia, agora voltemos à realidade no Rio Grande.
Já era noite, estávamos horas rodando sobre os 360 quilômetros de muito chão de terra batida e poeira vermelha da cor do barro daqueles solos.
Acompanhava-nos através das janelas abertas do Fusca o cheirinho do mato fresco e úmido, da vegetação exsudando e fabricando clorofila e gás carbônico. Centenas de pirilampos (vaga-lumes) iluminavam o caminho, dentro e fora do carro. Uma experiência impar para aqueles técnicos que durante quase toda sua vida viveram no "asfalto" (habitantes de cidades).
Aqueles menos expertos (os pirilampos), que não tinham sorte, se espatifavam no pára-brisa do Fusca (nome dado ao Volkswagen de fabricação nacional).
Interessante o fenômeno que mesmo depois do acontecido estes ainda emitiam por uma fração de segundo sua ultima descarga de luz, como se iluminassem o seu retorno ao Criador, este que nos permite o grande espetáculo da natureza numa estrada que parece não ter fim, numa noite quente e empoeirada, dentro de um Fusca apertado pra "cacete" e fedendo a álcool (pois essa era a tecnologia que o Brasil desenvolvera para economizar os gastos com a gasolina importada).
Tudo em volta, virgem, ecologia perfeita, a natureza no seu máximo esplendor e pureza, ainda intocável pela vil mão do "homem mau".
Cícero, o "hídrico" que vinha dirigindo cansou e quase já não mantinha os olhos abertos e a direção aprumada. Era o resultado de uma semana difícil de trabalho nos campos gaúchos.   
Resolvemos parar em Raabelandia para cear e evitar chegar em casa com fome e importunar a patroa sonolenta com o preparo de um lanche há esta hora quase de madrugada. A coitada não teria ajuda, pois hoje era dia de folga da empregada. Porra, só essa era o que faltava!
Então para que importunar se podemos pegar um descanso merecido e um rodízio de carnes numa churrascaria do interior, antes de cruzar o Riacho da Alemôa e retornar a Porto Alegre.
Estacionamos o "fusca" movido a álcool, saímos daquela "ostra", caminhamos um tiquinho (andar um pouco), para esticar as pernas e fomos em busca de uma churrascaria aberta.
Coisa interessante que só viemos a descobrir agora ao estacionar depois que partimos de Alegrete.
No vidro traseiro do carro, estava colada uma nota interessante que dizia o seguinte: 
-"ESTE VEICULO É MOVIDO A ÁLCOOL E O MOTORISTA TAMBÉM".
Sem problemas logo encontramos o Restaurante e Churrascaria "O Gaúcho do Mio-Mio" que nunca fecha as suas portas e funciona ininterruptamente 24 horas por dia, durante toda a semana, não tem sábados nem domingos, estão no "batente, todo santo dia".
O "Mio-Mio", para quem não conhece a botânica dos pastos do R.G. do Sul, é um vegetal nativo e muito comum nos pastos que alimenta os rebanhos bovino e ovino.  A característica desta espécie é ser muito venenosa (tóxica) para os animais que o consumem em conjunto com outras ervas nos pastos de boa qualidade deste Estado e que causam a morte dos animais.
Interessante que com a fenação (depois de cortado e secado), o veneno deste "matinho" se volatiliza e deixa de ser tóxico e torna-se um componente alimentício nos fardos de feno.
O feno é um alimento indispensável para os rebanhos nas épocas frias quando o campo naturalmente não rende o suficiente para alimentar mais que "meia cabeça adulta" ***.  Significa que seria necessários mais ou menos dois hectare para alimentar cada cabeça de gado, em muitos casos se complementa com feno esta falta de produtividade do terreno.
Caminhamos rápido meio cambaleando em direção do cheiro da "carne na brasa" que emanava pelas portas da churrascaria e se espalhava pela Praça General Osório, todinha.
Na praça não se via uma alma viva "nem pra remédio" (maneira de falar no jargão corriqueiro), estava vazia de gente naquela hora da noite, só cachorros e gatos perambulavam atraídos pelo cheiro da carne na brasa.
Concluímos que nesta churrascaria "tiraríamos a barriga da miséria" e assim foi.
Éramos quatro técnicos de campo, cada qual com sua especialidade. Um agrônomo, um engenheiro hidráulico, um planificador rural e um zootecnista. É o que chamamos uma equipe inter-disciplinaria.
De brincadeira todos quatro tinham apelido.
O agrônomo chamávamos "verdureiro", o engenheiro hidráulico de "hídrico", o zootecnista de "Zebu" e o planificador de "Jesus sabe tudo" e que na realidade era uma enciclopédia ambulante.
Os quatro de "pernas bambas", (levemente embriagados), pela quantidade enorme do vapor de álcool por nós aspirado durante horas de viagem no fusquinha safado que evaporava o etílico uma "barbaridade" nas horas quentes do dia. Diziam os entendidos, que a metade do uso deste combustível se perdia por evaporação e não por combustão interna no motor. Pode ser um fato verdadeiro, pois testemunhamos o fenômeno nós mesmos.
Desta forma entendemos melhor o que dizia o anuncio no vidro traseiro do carro, só deveríamos acrescentar uma ressalva, que também os passageiros estariam incluídos na filosófica frase: "Todo o mundo movido a álcool".
-Nada de beber minha gente! Advertia em serio o doutor Lupo o zootecnista (o Zebu).
-Beber agora só em casa antes de dormir, pois quem bebe não dirige, ainda mais transportando quatro técnicos internacionais, todo cuidado é pouco.
O pessoal ria com o português do Dr. Lupo que só recentemente veio de Israel colaborar nesta missão de melhoramento dos pastos e do gado de corte no Rio Grande.
-"Vamos só comer carnes", ouçam o meu conselho dizia doutor Saghy (a "enciclopédia ambulante"), "O preço é o mesmo se comer pouco ou muito, só vinte cruzeiros, por cabeça". É rodizio minha gente, come até não puder mais! Já viu???
     
 *O projeto "Sudoeste 1" (Colaboração Brasil-Israel). O município de Alegrete foi o epicentro onde arrancou para o seu desenvolvimento o primeiro projeto agro pecuário, tecno-sócio-econômico, pioneiro no sul do Brasil (no período militar). 
** O "martelo" foi doado ao kibutz de brasileiros "BROR HAIL". Está em exposição ao publico que visita a "Sala Casa do Brasil", neste assentamento agro-industrial, no norte do deserto do Neguev em Israel. Área parecida ao nosso sertão no nordeste brasileiro, com uma diferença, em Israel, todos os campos possuem sistemas de irrigação por aspersão ou gotejamento.
*** "Cabeça adulta" é uma unidade técnica de calculo para uniformizar a alimentação segundo o peso e idade dos diversos animais que compõem o rebanho.

Até aqui a primeira parte da A estória da lagarta na salada de verduras. 
Todos os direitos autorais reservados.
Cuide com os credidos




7 comentários:

  1. Eng. Agr.Ildo Eliezer Lederman. Israel
    DISSE:

    Paulo,
    Eu compartilho (em genero, número e grau), de tudo aquilo que vc. escreveu neste artigo sobre o uso dos insumos agricolas modernos e toda essa paranóia em torno da agricultora orgànica. Infelizmente Paulo, nós, os técnicos e as pessoas mais ligadas ao meio rural, conseguem ver essas coisas por outro angulo enquanto que, a população de um modo geral são levados pela opinião xiita dos ecologistas e os militantes do partido verde e da imprensa sensasionalista, q procuram demonizar tudo aquilo que é fruto do desenvolvimento de novas tecnologias.
    Algumas correções no texto:
    Na 2a. frase, escreva Quais são ao invés de Quem são.
    Acho que o último parágrafo - que trata de sua shlichut (Missão) no RGS, está completamente fora do contexto e não vejo razão para sua inserção aqui.

    um abraço,

    Helinho

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  2. Dr.Samuel Hulak Recife
    DISSE:
    Paulo,parabéns por este artigo; gostei muito do tema e da forma (bem escrito); merece grande divulgação.Aguardarei a "PARTE II".
    Abraço,
    Samuel.

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  3. Eng. Isaias Rosenblatt Recife
    DISSE:
    O que vou dizer da lagarta? O Brasil está entupido de agrotóxicos muito mais poderosos e destruidores do meio ambiente do que no seu tempo.
    Os pimentões então nem se fala. Nem os pêssegos e tomates. E não parece que estejamos ganhando a batalha contra insetos e fungos. O transporte desses venenos é complicado, o armazenamento muito mais, a aplicação envenena os trabalhadores, a poluição fluvial é dramática, o descarte dos vasilhames é um problema sem tamanho, e a chegada dos frutos à mesa não é acompanhada de instruções de como amenizar os efeitos desses venenos.

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  4. Eng Paulo Lisker Israel
    DISSE:
    Está vendo, agora chegaram umas considerações sobre o assunto, parabéns.
    A pergunta é sempre a mesma, se com todos esses venenos segundo as estatísticas oficiais, os brasileiros vivem mais ou menos que nas décadas 20-30-40 em que não só na agricultura o brasileiro só usava creolina e naftalina e que não tinham os problemas do uso, do transporte, do armazenamento e dos restos desses "venenos" empregados para aumentar e melhorar a produção que necessitamos para o dia a dia.
    Respostas a isso necessita o mundo.
    Ensinar a usar e manejar estes insumos e não ficar reclamando destes insumos que envenenam o meio ambiente, sempre e quando não se sabe usa-los.
    Estou terminando a segunda parte desta croniqueta e espero que esta parte clomplementará a primeira que aconteceu numa missão no Rio Grande do Sul.
    Abraço.
    Paulo

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  5. Eng. Israel Coslovsky São Paulo-Brasil
    DISSE:
    PAULO
    GOSTO DO TEMA E ME APRESSEI EM LER E TENTAR COMENTAR. PARABENS! EU PENSEI VARIAS VEZES QUE V. DEVERIA ESCREVER SOBRE OS TRABALHOS DE MELHORAMENTO AGRICOLA QUE V. PARTICIPOU, DAS INUMERAS AVENTURAS ENFRENTADAS NO BRASIL E OUTROS PAISES E CONTINENTES, MAS NUNCA TIVE CORAGEM DE TE PERGUNTAR . E FOI COM ALEGRIA QUE LI ESTA PRIMEIRA PARTE. VOU RELER COM CALMA E COMENTAREI MAIS TARDE.
    UM ABRAÇO
    ISRAEL - NECO


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  6. Dr. Ary Rushansky Israel
    DTSSE:
    Li e aprendi .
    Material esclarecedor . continua.
    ary

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  7. Eng I. Coslovsky-São Paulo Brasil
    DISSE:


    PAULO,

    MUITO BOM, SEM COMENTARIOS. MUITO INTERESSANTE TAMBEM A COMPARAÇÃO DAS PRATICAS AGRICOLAS NOS TEMPOS BIBLICOS E NA ATUALIDADE.

    ABRAÇO

    ISRAEL

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